Dezenas de moradores do Parque da Renovação fizeram um protesto, na manhã desta sexta-feira, 5, em frente ao escritório da Embasa em Eunápolis, com cartazes, apitos e palavras de ordem “Eu quero água limpa”. APM foi chamada por funcionários da empresa, mas o protesto foi pacífico.
Há dias que a Embasa vem fazendo racionamento no abastecimento, prejudicando bairros de periferia e fornecendo água com coloração escura, de qualidade suspeita, com forte odor.
O gerente local Eliomar Amorim não compareceu ao escritório durante o protesto. Ele enviou, ontem, uma nota à imprensa declarando que a cor escura seria presença em excesso de manganês proveniente do Rio Buranhém. Apesar do manganês se rum metal tóxico e prejudicial à saúde, com risco de causa doenças graves, a nota da Embasa diz que o metal seria inofensivo.
Há suspeitas também de que a água esteja contaminada por diversos resíduos. Há rumores não confirmados de um frigorífico e um laticínio na região despeja resíduos em um afluente do Rio Buranhém, de onde a água servida na cidade é captada.
Durante o protesto, a Embasa não tinha ninguém autorizado no escritório para mostrar os resultados dos exames de laboratório da água servida em Eunápolis nos últimos dias, que o gerente da estatal disse á imprensa ter feito.
A população está revoltada com a postura de descaso da estatal. Parte da imprensa local cobriu a manifestação.
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