Por: atlanticanews-Mariana Ferreira
26/04/2015 - 01:26:40

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo neste sábado (25) ao governo indonésio para não executar o brasileiro Rodrigo Gularte, condenado por tráfico de drogas, e outras nove pessoas. O pedido se soma aos apelos da presidente Dilma Rousseff e dos chefes de estado da França e Austrália. O governo indonésio informou neste sábado a decisão, pela regra do país, a execução acontece 72h depois do anúncio.

Os dez condenados que estão no corredor da morte são um indonésio e nove estrangeiros oriundos da Austrália, Brasil, Filipinas, Nigéria e França. Nove destes condenados foram informados da sua execução iminente, tendo o francês Serge Atlaoui sido excluído da lista das próximas execuções.

“Segundo a legislação internacional, em casos onde a pena de morte está em vigor, esta apenas deve ser aplicada em crimes graves, como mortes com premeditação”, diz a ONU. Acrescenta ainda que “as infrações ligadas à droga não estão normalmente incluídas nesta categoria de crimes muito graves”.

Gularte foi preso em julho de 2004 após entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína dentro de pranchas de surf, tendo sido condenado à morte em 2005.

Outro brasileiro – Em janeiro, a Indonésia executou seis traficantes de drogas, entre eles, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, o que causou uma crise diplomática entre a Indonésia e o Brasil. O país asiático, que retomou as execuções em 2013 após cinco anos de moratória, tem 133 prisioneiros no corredor da morte, dos quais 57 condenados por tráfico de drogas, dois por terrorismo e 74 por outros crimes.


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