Por: Redação, com Bahia.ba
30/08/2017 - 23:12:38

O Ministério Público Federal (MPF) pretende cobrar a devolução de mais de R$ 3,3 milhões pelo uso indevido ou injustificado da cota de passagens aéreas da Câmara entre 2007 e 2009, dos então 43 deputados da Bahia no período, entre eles o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o vice-governador da Bahia, João Leão.

O escândalo ficou conhecido como “Farra das Passagens”, e dos acusados, 16 exercem mandato atualmente no Congresso, seja como deputado ou senador, e os demais estão fora de Brasília.

Na lista ainda estão o vice-prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (PMDB), e Mário Negromonte, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Na relação aparecem ainda oito ministros do presidente Michel Temer e governadores de três estados – Distrito Federal, Maranhão e Sergipe.

A relação está em atualização pelos procuradores e vai render ações de ressarcimento e improbidade. Quem devolver o dinheiro antes se livra de um processo, segundo a procuradora Sara Moreira Leite, que está à frente de um inquérito civil que se arrasta há anos no Ministério Público.

A intenção é acionar todas as 558 pessoas da lista, que gastaram 76 mil bilhetes aéreos irregularmente, na avaliação dos procuradores, 1.606 para o exterior. Mas antes é preciso atualizar os valores, excluir eventuais políticos falecidos e passar a abrir ações na Justiça até concluir tudo em menos de um ano.


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