Por: Redação Atlântica News
15/02/2018 - 23:54:55

O delegado que fez o registro do caso de um caixão que foi aberto por moradores por acharem que uma mulher foi enterrada viva, no município de Riachão das Neves, oeste do estado, informou nesta quinta-feira (15) que o grupo deverá responder por violação de urna funerária, crime que está previsto no artigo 210 do Código Penal, com pena de reclusão de um a três anos.

Segundo Antistenes Benvindo, que atua como delegado plantonista regional da delegacia de Barreiras, as informações que levaram familiares a violarem o túmulo não passaram de "boatos", pois “não se sustentam em nenhum indício plausível”.

Rosângela Almeida dos Santos, de 37 anos, estava internada no hospital de Barreiras com um quadro de infecção respiratória. No dia 28 de janeiro, seu falecimento foi atestado após um quadro de choque séptico, quando a infecção se alastra pelo corpo afetando vários órgãos.

No dia seguinte, ela foi sepultada em Riachão das Neves, e 13 dias depois do enterro, moradores acreditaram ter ouvido gemidos e batidas no túmulo, como se Rosângela estivesse tentando sair do caixão. Por acreditar que a mulher tinha sido enterrada viva, o grupo abriu o caixão e disse que o corpo estava revirado e com machucados na testa e nas mãos que não existiam antes do enterro.

O delegado informou que a mãe da vítima estaria sonhando há dias que a filha estava viva. Ainda de acordo com ele, o corpo estava “do mesmo jeito, intacta”, sem os ferimentos relatados. “O irmão dela mesmo disse", informou.


Enquete

Qual país tem o melhor sotaque?









VOTAR PARCIAL