Por: Assesoria de Comunicação
17/04/2019 - 12:24:09

Ao decidir, na década de 90, instalar a fábrica de celulose numa região com forte presença de tribos Pataxó e Tupinambá, a direção da Veracel tinha poucas informações sobre como lidar com essas comunidades. “Não existe uma fórmula pronta para estabelecer relacionamentos e a construção de um bom relacionamento é fundamental para a operação de qualquer empreendimento”, avalia Eunice Britto, delegada de Direitos Humanos do CNDH (Conselho Nacional de Direitos Humanos) e consultora da Veracel.

Regidos por uma legislação própria, a consultora aponta que ao entenderem as peculiaridades e necessidades das comunidades indígenas, as empresas dão um grande passo para uma convivência pacífica. “Relações com comunidades tradicionais vão além da instalação de projetos sociais, condicionantes de licenciamentos ambientais e princípios norteadores de certificações. Os índios querem que sua cultura e seus direitos sejam respeitados. Do contrário, é certo ter conflito”, alerta Eunice.

Ao longo dos anos, a Veracel conseguiu estabelecer o diálogo e a manutenção contínua desse relacionamento. “Credibilidade e confiança se conquistam com o tempo”, diz Renato Carneiro, diretor de Sustentabilidade e Relações Corporativas. Ele conta que no começo os índios enxergavam a empresa como um invasor no território, mas esse cenário foi mudando aos poucos quando a Veracel estruturou a forma de interagir com eles. “Fizemos um mapeamento das aldeias, identificamos os líderes de cada uma delas e começamos a dialogar, buscando uma relação íntegra, transparente e ética. No momento em que você cria essa identificação e eles percebem que a alta gestão está comprometida e aberta ao diálogo, essa situação muda”, avalia. 


Fotos: Ernandes Alcantara


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