Foto: Reprodução/Globoplay
Ela não para! Sinceridade é uma das marcas da personalidade de Juliette Freire e nem o “Melhores do Ano” passou despercebido no discurso da influenciadora. A vencedora do BBB21 recebeu o Troféu de Personalidade Digital do Ano. Ela questionou o nome da categoria e lembrou suas origens, falou da mãe, da necessidade de investimentos concretos em educação no Brasil e agradeceu à equipe que acompanha sua carreira do lado de fora das telas.
Ela competiu com Ary Fontoura e Átila Iamarino na categoria e, antes de qualquer coisa, exaltou a personalidade dos dois concorrentes. Além da alegria do ator de 88 anos, falou também dos serviços prestados pela ciência no mundo e da importância de falar do assunto. “Eu queria dizer que essa categoria deveria ter sido dividida, porque eu queria estar aplaudindo Ary e Átila”, declarou.
Em seguida, começou a falar do que é sua personalidade em essência, numa discreta, mas clara crítica ao título da categoria. “Personalidade Digital”. Primeiro, falou da mãe e de sua infância. “Eu queria dizer, hoje que não são seguidores que me fazem uma personalidade, não é fama, não é um reality de TV. Essa personalidade que hoje é tida como digital foi construída pela dona Maria de Fátima, com muita luta, criou seis filhos com um salário mínimo, como a maioria das pessoas desse país. Com muita dignidade, minha personalidade foi construída desde lá. E depois no ensino público brasileiro, tão carente de olhar, de cuidado. Foi construída em tanta coisa, em trabalho, em princípio”, declarou.
Foi só depois de colocar tudo isso na mesa que ela chegou ao Big Brother Brasil e começou a falar do programa e sua trajetória pós-programa. Nesse momento, agradeceu à equipe que acompanha sua carreira de influenciadora, música e destaque na Internet. “Depois, a minha personalidade só foi exposta, sem nenhuma máscara, de verdade, como eu sou. Minha personalidade também foi criada por pessoas que me ajudaram, enquanto eu estava dentro do reality, vivendo vários conflitos que a gente vive aqui fora também. Só que eu tava sendo assistida. Eles estavam abrindo mão de teus trabalhos, famílias sofrendo muito, sendo julgados muito. Essa personalidade eu também dedico a eles. Muitas vezes eu nem tenho tempo de agradecer por cuidar de mim. Muito obrigada. Eu só tenho a agradecer a Deus e a todo mundo que ajudou a minha trajetória.”, finalizou.
Luciano Huck apresentou o “Melhores do Ano” pela primeira vez. O programa foi uma mistura da tradicional premiação da Globo com o Especial Inspiração, antes exibido no “Caldeirão do Huck”. Logo no começo do programa, o apresentador começou agradecendo a Fausto Silva, que deixou a Globo em 2021 e acaba de estrear na Band.
“Esse prêmio foi apresentado brilhantemente pelo meu querido amigo Fausto Silva. Nós vamos trazer algumas novidades, sempre respeitando essa essência. O especial Melhores do Ano esse ano vai se fundir ao especial Inspiração. O elenco da Globo vai ser aplaudido, mas também vai aplaudir histórias de brasileiros dos quatro cantos!”, lembrou o marido de Angélica.
Além disso, Huck também reforçou que o programa acontece no meio de uma retomada nos trabalhos da emissora com relação a dramaturgia, que estava parada por causa da pandemia de Covid-19: “Esse é o ano que eu inicio a minha trajetória profissional no Domingão. É um desafio para mim e toda a equipe. Essa edição do Melhores do Ano também marca essa retomada da vida ao normal, das produções de TV. No meio de tudo isso, a teledramaturgia brasileira atinge os 70 anos. Sucesso em países até que não falam português. No Brasil, as novelas tem um papel de conectar as pessoas, gerar empatia e mostrar que a gente é um povo só”.
Criado por Fausto Silva e anteriormente apresentado por ele, o especial de fim de ano da TV Globo tem o objetivo de prestigiar os artistas que se destacaram ao longo de cada ano. Em 2021, estreia com novidades, além da óbvia mudança na apresentação, sob comando de Luciano Huck.
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