Por: Teoney Guerra / AtlanticaNews
17/04/2014 - 08:25:27

. Sem os policiais nas ruas, em diversas cidades, o comércio funcionou em horário reduzido, com lojas e shoppings fechando antes do horário previsto, o mesmo devendo ocorrer com o transporte de massa.

Em Eunápolis, o efetivo não aderiu à paralisação. O trabalho de rondas funcionou normalmente durante todo o dia. Assim, a vida da cidade transcorreu normal, tendo como único caso fora do normal, a falta dos ônibus coletivos no período da manha. Mas esse episódio não teve a ver com o movimento grevista.  

 

Em outros municípios, as rotinas sofreram alterações. 

 

Em Itabuna, onde os policiais aderiram à greve, o comércio de rua e o shopping fecharam mais cedo, antes das 18 horas, atendendo a orientação de entidades lojistas.

Em Vitória da Conquista, acatando orientação do comando grevista, os policiais estão aquartelados, só saindo da unidade policial para atender ocorrências pontuais.

Em Feira de Santana, a adesão á greve fez com que soldados do Exército passassem a fazer o policiamento ostensivo na cidade, em substituição aos policiais militares.

Uma onda de boatos e o medo teriam tomado conta da cidade, onde já teriam sido registrados, apenas hoje, 7 assassinatos. O comércio abriu as portas e o shopping fechou às 17 horas.

Em Juazeiro, o comércio também fechou mais cedo. Forma registradas ocorrências. 

Em Porto Seguro, os policiais aderiram à greve. Não há informação sobre ocorrências, mas órgãos de imprensa da cidade informam que o comércio abriu normalmente e o transporte urbano funcionou sem problemas.

Também em Teixeira de Freitas, os policiais aderiram à greve, mas o comércio e o transporte público de passageiros funcionaram normalmente até ao final da tarde.

A justiça decretou a ilegalidade da greve da PM nesta quarta-feira, 16. De acordo com a liminar do desembargador plantonista Roberto Maynard Frank, todo o efetivo deve voltar imediatamente às atividades para garantir a segurança na Bahia.

A ação cautelar ajuizada pelo procurador-geral também argumenta que o Supremo Tribunal Federal (STF) considera que os militares são proibidos de realizar greve.

 


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