Após receber denúncias de que uma página de compras na internet começou a vender adesivos para carros com montagens de conotação sexual com a imagem da presidente Dilma, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República entrou com pedido de investigação e responsabilização contra quem produz, divulga e comercializa os adesivos.
O pedido foi feito ao Ministério Público Federal (MPF), à Advocacia-Geral da União (AGU) e ao Ministério da Justiça.
Segundo a ministra Eleonora Menicucci, titular da pasta, o adesivo “fere a Constituição, ao desrespeitar a dignidade de uma cidadã brasileira e da instituição que ela representa, para a qual foi eleita e reeleita democraticamente”.
A ONU Mulheres emitiu nota de repúdio aos “ataques sexistas” à presidente do Brasil. Segundo a organização, trata-se de “violência política sem precedentes”. “É ultrajante e extremamente agressiva a apologia de violência sexual", disse.
"Expressão de misoginia [ódio, desprezo ou repulsa ao gênero feminino e às características a ele associadas] e interpelação dos direitos humanos de mulheres e meninas”, completou a ONU Mulheres.