Por: BN Mulher
01/09/2017 - 23:38:18

Ainda que não seja tão visível, é comum que as mulheres broxem. Em algum momento da vida, pode ser que tenha faltado tesão para continuar uma transa ou, em outros casos, ela nem começou. Até se masturbar vai perdendo a graça, esses são sinais de que a libido está lentamente indo embora. Algumas causas possíveis para esse acontecimento, segundo o site da revista Glamour, são:

Pílula Anticoncepcional: Graças ao medicamento, a mulher deixa de ovular e de entrar no período fértil, por isso, o desejo sexual fica menor. Isso acontece porque o estrogênio existente na maioria das pílulas, injeções e aneis intravaginais causa o aumento da proteína SHBG, ou globulina ativadora de hormônios sexuais. Essa proteína, liga-se à testosterona (responsável por boa parte do libido), "roubando" o hormônio da nossa circulação sanguínea. A supressão de testosterona causa a diminuição do desejo sexual, mas ele também pode ser causado pelos efeitos colaterais do remédio, como dores de cabeça, retenção de líquido, inchaço e alterações de humor.

Depressão: a doença é caracterizada por tristeza, desânimo, falta de motivação e perspectiva. Se isso não é suficiente para diminuir o desejo sexual, a depressão está relacionada a uma diminuição dos níveis de dopamina no cérebro, um hormônio importante para a libido. Outra coisa que também pode causar esse comportamento são os antidepressivos, que têm como efeito colateral a queda do apetite sexual.

Purpério e Amamentação: Quando o bebê nasce e a mulher não carrega mais aquele peso extra, é hora de recuperar a mobilidade e a vida sexual de antes. Mas nem sempre o tesão volta com tudo. Às vezes, porém, os primeiros meses de pós-parto para muitas mães vem acompanhado de melancolia e falta de apetite sexual. O que acontece na maioria dos casos é que a prolactina, hormônio que produz o leite, diminui a quantidade de hormônios sexuais.

Quando transar dói: a dispareunia é a dor ou ardência durante sexo que pode atingir a vulva, o canal vaginal e até o útero. Problemas comuns como cistite, candidíase, ansiedade, endometriose ou tumores podem ser potenciais causadores dessa dor. A dispareunia persistente, além de ser um alerta para possíveis doenças, causa queda na libido e sentimento de culpa. A dor também pode ser causada por uma contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, que "fecha" o canal vaginal, impedindo a penetração. Em certos casos, a mulher não consegue nem mesmo introduzir um absorvente interno ou um coletor menstrual.

Questões socioculturais: uma pesquisa divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo por meio do Cresex (Centro de Referência e Especialização em Sexologia) do Hospital Pérola Byington, revela que 48,5% das mulheres que procuram ajuda médica por causa de disfunções sexuais ou diminuição do desejo sexual, sofrem com dor durante as relações sexuais ou dificuldade para atingir o orgasmo. A pesquisa contou com 455 mulheres e concluiu que apenas 13% dos casos tem origem orgânica para esses problemas. Segundo psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo, as preocupações são alguns dos fatores que diminuem o vigor sexual. Para ela, é natural que as mulheres tenham uma questão com a libido, já que desde crianças elas são cobradas a corresponderem a determinados padrões estéticos, comportamentais e alvos de tabus sexuais.

 


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